domingo, 29 de junho de 2008

Pauta da reunião: matar as saudades







No final do ano passado alguns caminheiros se reuniram em Belém para jantar e lembrar. "Foi uma noite deliciosa de reencontros, de muito bate papo e gostosas gargalhadas.... O que mais se ouvia era: Lembras do fulano??? E o beltrano por onde anda???", diz Marcinha Freitas, que organizou o encontro junto com Valmir Santos e Jarbas Vasconcelos. Pelas fotos dá pra sentir a alegria dos amigos de longas datas.

domingo, 22 de junho de 2008

Quem são eles?

A foto do Humberto Cunha está no blog www.zecarlosdopv.blogspot.com, ilustrando o texto abaixo, datado de 2 de setembro de 2007, sob o título "Escrevendo sobre o PT VI":

"Em 1984 o vereador Humberto Cunha, que havia sido eleito pelo PMDB, e seu grupo político resolvem ingressar no PT com vontade de disputar a direção do município de Belém. O primeiro grande momento, à convenção municipal, realizada na sede do Quem São Eles. Neste evento as pessoas lideradas pelo PRC se filiaram em massa e controlaram a maioria da Direção Municipal de Belém, vencendo a convenção.Em 1985, realizaram-se eleições municipais nas capitais, instâncias hidrominerais e área de segurança nacional. Concomitante havia a campanha das diretas, cuja emenda apresentada pelo Deputado Dante de Oliveira foi derrotada por 22 votos. O PMDB transformou a campanha: Diretas Já! em Tancredo Já! Saindo das Ruas para disputar o colégio eleitoral. Esta atitude provocou protestos em todo país. Aqui no Pará muitos companheiros foram presos. A Gráfica da SPDDH e a sede do Jornal “Voz da Unidade” do PCB foram invadidos. Tudo a mando do Governador Jader Barbalho, pois era proibido protestar ou usar roupas ou bandeiras vermelhas nos comícios promovidos pelo PMDB.Neste ano tivemos eleições em Oriximiná, Santarém, Salinópolis, Marabá e Belém. Humberto Cunha foi o nosso candidato em Belém com a conhecidíssima campanha do João Miséria, perdemos as eleições, tendo sido vitorioso o candidato do PMDB Coutinho Jorge.O PT elegeu a primeira prefeita de capital Maria Luiza Fontenelle – Fortaleza (CE). E ganhou em Goiânia (GO) com Darci Acorsi, mas o resultado foi escandalosamente fraudado." (Zé Carlos Lima)

"... Solto a voz nas estradas..."

Foto do material da capanha da chapa Travessia nas eleições para o DCE da UFPA em 1983. A chapa era presidida por Rômulo (Medicina) e tinha como integrantes João Carlos (Geologia), Lula (Direito), Ricardo (Psicologia), Gerson (Sociologia), Sandra (S. Social), Zé Macedo (Eng. Civil), Tatsuo (Histótia), Ieda (Comunicação), Ivana (Nutrição).

sábado, 21 de junho de 2008

Integrantes da chapa Moara para o DCE da UFPA

A partir da esquerda e do alto: Sergio Darwich, psicólogo; Marilza, professora e pedagoga; Roberto Barreto, Dr. em Matemática e pres. do Conselho Estadual de Educação do Pará; Arroyo, Msc. em Economia e chefe de gabinete da Governadora Ana Júlia Carepa; Fernando Maia, Farmacêutico; Jorge Picanço, geólogo; Elias de Paula Araújo, coordenador do Fundo Nacional de Meio Ambiente (MMA/Gov Federal); Chiquinho (em memória), Comunicação, no céu, com certeza; Lurdinha, socióloga e chefa de gabinete da Superintendência do Planejamento Participativo do Governo do Pará; Lílian, assistente social; Inês, consultora em turismo; Jacqueline Freire, Dra. em Desenvolvimento e Consultora do Unicef; Rita, odontóloga; Adelaide, médica em SP; Concha, socióloga em SP; Jarbas Vasconcelos, advogado sênior do Escritório Jarbas Vasconcelos de Direito do Trabalho; Zé Roberto, advogado; Carlos Botelho, advogado e Consultor Geral do Estado do Pará; Hilton Silva, Pós Doutor em Antropologia Médica e pesquisador do Museu Nacional; Afonso, engenheiro civil, mora em Macapá.

Na orla do rio Amazonas

Esse reencontro aconteceu ontem à noite. Elias de Paula, hoje diretor do Fundo Nacional do Meio Ambiente, visitando a família no Amapá, aproveita para matar as saudades dos amigos também. Na foto com Márcia Corrêa, hoje jornalista e apresentadora de rádio, num restaurante da orla do rio Amazonas em Macapá. A conversa era Caminhando, meio ambiente, família, política e Caminhando novamente... Elias conta as lembranças como se ainda estivesse vivendo aquelas emoções. A confraria está mais viva do que nunca.

No alto das montanhas do Tumucumaque


Dois "caciques" miscigenados e velhos amigos de muitas e boas causas se encontraram no alto das montanhas do Parque do Tumucumaque (divisa Pará e Amapá) para acender o cachimbo da saudade e conversar olho no olho com os caciques de verdade. Gilvana Santos, hoje assessora de imprensa da Funasa em Macapá e Valmir Santos, hoje presidente da Fundação Curro Velho em Belém, estiveram na Missão Tiriyó, localizada no Parque do Tumucumaque, município paraense de Óbidos, para uma reunião preparatória para a Conferência Estadual dos Povos Indígenas do Pará que acontecerá em agosto. A Funasa/Ap é quem atua na atenção básica de saúde naquela área. Valmir foi presidente da UNE em 1987, congresso realizado na Unicamp, quando a Caminhando passou a ter hegemonia na entidade. Gilvana era simpatizante e amiga de Valmir nos bons tempos do bar Três por Quatro, ponto de encontro dos militantes universitários.

Piquete na garagem

Era 1984, estávamos em campanha pela meia-passagem e fazíamos piquete em frente a garagem de ônibus da Rio Guamá, em Belém. Na verdade era um piquete invertido, para que os ônibus saissem. Acontece que, como a empresa sabia que faríamos a Operação Pula Roleta, eles recolheram os ônibus deixando os estudantes sem transporte. Por isso fomos até a garagem que ficava em frente ao campus. Irritados, os estudantes começaram a quebrar alguns ônibus que ainda circulavam. A empresa chamou o choque da PM que já estava de plantão e rapidamente chegou ao local. A foto mostra, em destaque, o Benatti, então estudante de Direito, hoje Dr. em Direito Agrário e presidente do Iterpa. De costas, no primeiro plano, Kátia, estudante de Letras na época. A foto também registra a garra dos estudantes que não se intimidaram e enfrentaram a polícia deixando um soldado sem capacete. Foi lindo, bons tempos em que sonhar era suficiente para lutar por um mundo mais justo. (Arroyo)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Caminhando no Amapá


No final dos anos 80 o ensino superior no Amapá se resumia a um núcleo de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA), com poucos cursos de licenciatura. Durante as férias, os universitários do Amapá, que estudavam em Belém, organizavam manifestações pelo pagamento da bolsa de estudos, manutenção da Casa do Estudante do Amapá, em Belém, além da agenda política local: Fora Barcellos (governador), fora Azevedo (prefeito) e fora tudo aquilo que considerávamos atraso. Essa foto foi tirada por um agente da inteligência da Polícia Militar e presenteada anos depois por um coronel da PM quando nós, manifestantes, já estávamos experimentando o exercício do poder governamental com todos os seus desafios.

Na foto: Márcia Corrêa (primeiro plano), Ronaldo Serra e Alba Colares (no carro).

Trilha sonora de um sonho

Houve um tempo que vivemos "caminhando e cantando, e seguindo a canção". Éramos "todos iguais, braços dados ou não". Nossa doce e infinita capacidade de sonhar utopias nos levava em arroubos de coragem às escolas, às ruas, aos campos, às construções... E clamamos às multidões: "vem, vamos embora, que esperar não é saber". Aprendemos a fazer a hora e não esperamos acontecer. Obrigada Vandré!


Da esquerda: Gerson Dumont, Arroyo, Marcílio, Fernando Maia, Elias Araújo, João Índio, Harlison (agachado).